
A Baixa de Quintas vai muito mais além que o pólo de autopeças. No século XVI, jesuítas portugueses construíram um imponente casarão para o descanso dos católicos. Chamada de quinta, a casa, hoje patrimônio histórico e arquitetônico de Salvador, pertenceu à ordem até 1759, quando os jesuítas foram expulsos do Brasil. Hoje, ali está o Mosteiro de Quintas, que abriga o Arquivo Público da Bahia, um dos mais importantes acervos do Estado.
A biblioteca do arquivo possui traços históricos, no passado guardiães de uma cidade colonial e rural eram a marca forte do pequeno bairro com área de 7.200 m², porém atualmente no presente sua expressão marcante está no comércio intenso, e sua redondeza com residências de baixo padrão abrigando muitos moradores pobres e de classe média baixa.
No limite de suas extensões possui o Largo Dois Leões, assim conhecido pelas duas estatuetas do felino instaladas na mureta da casa onde hoje funciona a escola estadual Leopoldo dos Reis.
Cemitério da Quinta dos Lázaros
Ali, está a Igreja da Quinta dos Lázaros, fundada em 1885, e hoje tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Na Quinta também repousam baianos ilustres, como o militante comunista Carlos Marighella (1911-1969) e o major Cosme de Farias (1875- 1972).
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